quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

"EMPTY!"

Não há melhor imagem para descrever como me sinto. Sinto-me vazia, mergulhada numa profunda escuridão e num silêncio... Vejo o mundo lá de fora que pulsa de vida, de alegria, de gente, de amor... e eu não sinto nada!
Dou por mim deitada agarrada à almofada a chorar, mas sem motivo algum. Quiçá pela falta deste.
Estou cansada, estou desanimada, estou vazia! Apenas sinto que preciso de um estímulo para sair da sala vazia que em que me encontro -sala essa que não é mais que o meu corpo- para que o mundo veja a pessoa que eu sou, mas esse estímulo não vem e eu estou cansada de esperar...
Para certas pessoas é errado eu dizer que aos 18 anos já estou cansada de esperar por uma coisa e que tenho a minha vida toda pela frente e que muitas coisas vão acontecer, tretas!!! Duvido que a minha vida sofra muitas alterações daqui para a frente.
Enfim para acabar umas frases que resumem tudo o que aqui escrevi e a forma como me sinto:
"O vazio existencial caracteriza-se por um estado de tédio e por uma capacidade de pensar o futuro. A pessoa não possui mais motivação e ânimo para executar até mesmo tarefas habituais, entregando-se a um profundo abatimento diante da existência."

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Nao vou procurar quem espero!

Descobri isto através de um blog e adorei, por isso resolvi colocar aqui também...


Nao vou procurar quem espero
Se o que eu quero é navegar!
Pelo tamanho das ondas,
Conto não voltar.

Parto rumo á primavera,
Que em meu fundo se escondeu!
Esqueço tudo do que eu sou capaz
Hoje o mar sou eu...

Esperam-me ondas que persistem,
Nunca param de bater!
Esperam-m homens que resistem,
Antes de morrer!

Por querer mais do que a vida,
Sou a sombra do que sou.
E ao fim não toquei em nada,
Do que em mim tocou.


Eu vi, Mas não agarrei....
Eu vi, Mas não agarrei....

Parto rumo á maravilha,
Rumo á dor que houver para vir.
Se eu encontrar uma ilha,
Paro pra sentir!

Dar sentido a viagem,
Para sentir que eu sou capaz!
Se o meu peito diz coragem,
Volto a partir em paz.

Eu vi,Mas não agarrei.....
Eu vi,Mas não agarrei.....
Eu vi,Mas não agarrei.....
Eu vi,Mas não agarrei.....
(Ornatos Violeta- "Capitão Romance")

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Espelho meu, espelho meu...

    Outros terão
    Um lar, quem saiba, amor, paz, um amigo.
    A inteira, negra e fria solidão
    Está comigo.

    A outros talvez
    Há alguma coisa quente, igual, afim
    No mundo real. Não chega nunca a vez
    Para mim.

    "Que importa?"
    Digo, mas só Deus sabe que o não creio.
    Nem um casual mendigo à minha porta
    Sentar-se veio.

    "Quem tem de ser?"
    Não sofre menos quem o reconhece.
    Sofre quem finge desprezar sofrer
    Pois não esquece.

    Isto até quando?
    Só tenho por consolação
    Que os olhos se me vão acostumando
    À escuridão.

    Fernando Pessoa, 13-1-1920.
(Certas linhas do poema reflectem como eu sou e como por vezes eu me sinto. Daí o título.)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Noites tranquilas!!!

Eu só quero uma noite tranquila sem pesadelos, sem sonhos... Umas vezes sonho que sou militar e que estou num campo de treino, outras vezes dou por mim a correr sem destino aparente e num local que me é totalmente desconhecido. Tenho acordado mais cansada do que quando me deito.
A partir de há 3 noites, todas as noites tem sido o mesmo sonho (não é que o sonho seja mau), com a mesma pessoa, não percebo o porquê, mas também os sonhos não são para serem entendidos.
Enfim se alguém quiser tentar aqui vai: "Eu estou num local desconhecido (só me lembro de que consigo ver um rio), estou a ler não sei bem o quê e de repente aproxima-se de mim um rapaz, mas o rapaz eu conheço é um amigo que já não vejo há muito tempo. Ele traz consigo a sua viola e começa a tocar e a cantar para mim (curioso foi assim que nos conhecemos). Depois conversamos, rimos e trocamos um beijo. O sonho fica por aqui"
Agora não consigo adormecer sem pensar no sonho, sem pensar no meu amigo e sem pensar de como o queria voltar a ver e voltar a falar com ele. E é envolvida nesses pensamentos que escrevo este texto e que tento adormecer...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

"À MINHA MANEIRA!"

"A minha maneira!" Deve ser uma das frases mais utilizadas por uma colega minha. Todos os trabalhos de grupo (sim de grupo) têm de ser à sua maneira, mesmo quando não é ela que está com o tabalho a fazê-los depois chega lá e altera tudo a seu belo prazer.
Se é um trabalho de grupo não é suposto ser um trabalho onde todos participam e dizem como querem que fique o trabalho? Não, no meu grupo não é assim. Ela decide tudo só para que o trabalho seja"lindo e maravilhoso" (outra das expressões perferidas dela). Não será mais importante o conteúdo do que o aspecto?
Enfim....