quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Só sei que nada sei!

Fazia hoje um ano se estivéssemos juntos. Porque acabámos? Não sei... talvez por causa de um... talvez por causa do outro... talvez por causa das amigas de um ou das amigas do outro...
Só sei que foi bom enquanto durou e que foi pena acabar com muita mágoa à mistura.
Enfim... não sei porque acabamos, não sei porque não voltamos a tentar. Enfim... SÓ SEI QUE NADA SEI!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Desisto!

Desisto de tentar resolver os problemas, as guerrinhas inuteis... Não vale a pena quando as pessoas envolvidas remam em sentidos opostos. Fernando pessoa dizia "Tudo vale a pena se a alma não é pequena", mas neste caso não. Não enquanto os envolvidos não perceberem que só estão a desperdiçar energias e que não ganham nada com brigas estúpida.
Eu sei que estamos todos cansados e também sei que o cansaço é encarado de forma diferente consoante a pessoa a que nos referimos. Enquanto umas pessoas ouvem música ou vêem TV e relaxam assim, outras criam discussões. Quanto às pessoas que gostam de criar discussões oh pah arranjem outras formas para relaxar. Acho que andamos todos a passar por um grande período de cansaço e stress, por isso não vale a pena andar a gastar energias em guerrinhas inúteis, antes deveríamos unir esforços para que atingirmos os objectivos mútuos.
Mas, como não é isso que fazem, eu vou deixar de ser passiva ao ver injustiças serem come tidas. Eu detesto guerrinhas, acho que são coisas desnecessárias especialmente quando quem as cria tem imensos telhados de vidro ("Quem tem telhados de vidro não atira pedra no do vizinho!")
Enfim, eu que nem sou de desistir facilmente de manter a calma, atingi o meu limite, por isso peço para que o intervenientes na discussão se resolvam a pôr-lhe um fim.

sábado, 16 de janeiro de 2010

O QUE HÁ EM MIM É SOBRETUDO CANSAÇO!!!

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente ;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo, íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos

(este poema diz tudo... O QUE HÁ EM MIM É SOBRETUDO CANSAÇO! Preciso de descançar de tudo... de Lisboa, dos trabalhos, das frequências, das pessoas de Lisboa, das correrias do metro... Enfim, preciso de tempo para mim, para a minha família... preciso da minha casa e do carinho e aconchego que lá recebo. Podem não perceber o que sinto, podem até criticar, mas até para responder a críticas eu estou cansada...)