terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Blind zu Liebe

O ser humano é deveras um ser complexo e no que ao amor diz respeito é ainda pior.
Por vezes damos por nós a pensar: “Ninguém me quer…”, “Vou morrer sozinho…”, “Ninguém me ama…”, etc, mas se parássemos um pouco de nos lamuriarmos e olhássemos em redor, talvez notaríamos que bem perto está aquela pessoa, que gosta de nós, que tem a capacidade de nos fazer rir, que esta lá nos bons e nos maus momentos…
Contudo, estamos cegos! Corremos a vida em busca do amor perfeito, da pessoa perfeita, mas só mais tarde nos damos conta que essa pessoa não existe e que ignorámos aquela que apesar de todas as “imperfeições” e de todas as “doideiras” tinha a capacidade de nos amar e de ver para além das nossas próprias imperfeições.

Para encontrar o amor, não há uma receita perfeita e não vou ser eu que a vou criar, porque se assim fosse não estaria solteira e não a dava vendia-a… Enfim, na minha opinião, para encontrarmos o amor temos de estar dispostos, a ver para além do visível, temos de estar atentos aos que nos rodeiam e não perder tempo em lamúrias que não nos levam a lado nenhum, senão ao profundo desalento e tédio.

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